quarta-feira, 26 de junho de 2019

Espetáculo GIZ 9

SOLO TRAGICÔMICO



"O monólogo fala da violência em sala de aula de uma forma cômica e ao mesmo tempo tensa, gera um riso nervoso. O que o público pode esperar do espetáculo?"
"Trabalho com humor há muitos anos. E sempre acreditei que o cômico tem que estar no lugar também da denúncia, da coragem. Não é fácil fazer rir, mas é fácil, como se diz, chutar cachorro morto, ou seja, incitar o riso em lugares previsíveis, até preconceituosos, que não geram novas formas de enxergar a sociedade. Quando, com muito esforço, deslocamos nossa intenção para algo crítico relevante, a plateia tende a se pegar rindo do que conhece, porém reconhecendo em si uma capacidade de questionar padrões que antes estavam naturalizados, por isso adormecidos em sua potência crítica. Fazer rir do que se teme, fazer rir do que nos constrange ou até nos amedronta é uma contribuição social sem tamanho, no meu ponto de vista."
Carine Klimeck, dramaturga e atriz
de 5 a 28 de julho
na Casa de Cultura Laura Alvim
(Sex e sab às 19h, dom às 18h)
***
Texto e atuação: Carine Klimeck
Direção: Thaís Loureiro
Produção: Damiana Guimarães
Cenografia: André Sanches
Iluminação: Fernanda Mantovani
Assistência de direção: Eder Martins de Souza
Assistência de produção: Renata Frignani
Produção Executiva: Mariana Pantaleão
Cenógrafa Assistente: Débora Cancio
Registro fotográfico: Gabriela Furlan & Bernardo Martins
Assessoria de imprensa: Gisele Machado e Bruno Morais
Identidade visual: Guilherme Moura
Hairstylist: Neandro Ferreira
Maquiagem: Rodrigo Fuentes
Pitaqueiros: Bia Klimeck, Camilo Pellegrini, Hugo Moss
Produção: Bloco Pi Produções
Realização: Grupo Assik
Apoio: Folha Verde Design, Memória Lúdica, Gym Center, Água Donna, Pão do Bento, Marrom Glacê Assessoria
Apoio Institucional: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

domingo, 9 de junho de 2019

GIZ 9 - Um Solo Tragicômico

2064, sociedade de vigilância, uma professora precisa vencer todas as adversidades de uma sala de aula de uma escola pública, em local de risco, para conseguir realizar seu objetivo como educadora. O assunto do espetáculo permeia violência, história, educação, maternidade, puerpério, feminismo, racismo estrutural entre outros. Qdo a peça entra num mundo fantástico a personagem Zuleika consegue a almejada liberdade para discorrer sobre seus temas.

Em 2009 comecei a escrever este espetáculo.
Há dez anos atrás dei início a jornada da professora Zuleika e, por incrível que pareça, a situação da personagem e seu discurso são cada dia mais atuais. Depois da minha experiência com a gravidez, o parto e ainda puérpera, finalizei a dramaturgia dessa peça. Fiz algumas leituras para amigos e profissionais do teatro. E então convidei a diretora Thaís Loureiro (co-fundadora da Michael Chekhov Brasil) e a produtora Damiana Inês para integrarem a minha equipe. Estamos a um ano em processo de ensaio na Sala Baden Powel.
A realização desse projeto é o segundo trabalho do Grupo Assik, do qual passei a ter a honra de fazer parte.

     Primeira sessão de fotos para o espetáculo na UNIRIO realizado por @memorialudica @giznove

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